quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Doce de abóbora gila


Não é só atrás de um grande homem que está uma grande mulher, até porque para além de machista, não corresponde à verdade, mas aproveitamo-nos dessa "velha" conversa que sempre escutamos, para dizer que atrás deste blog também está uma grande mulher, homenageando assim a Margarida que faz um esforço para conseguir ajudar, que não se inibe de ir para o tractor quando é preciso, desbravar mato, tirar as ervas daninhas, semear , sempre com uma enorme boa vontade e divertimento. Este lugar, foi criado pelos dois e para os dois, e morrerá no dia em que um de nós se desinteressar deste espaço. Isto tudo para dizer que este ano, um amigo nosso da Maia enviou-nos umas sementes de abóbora Gila, que por estas bandas não é conhecida, e lá as deitamos à terra. As nossas ausências prolongadas têm efeitos também neste lugar, mas mesmo assim, conseguimos tirar uma quantidade apreciável de abóboras gilas. Não crescem tanto como no Continente, devido a falta de horas de sol e tempo quente, mas pelo menos crescem.

No fim de semana tiramos três da terra e a Margarida lá se iniciou na saga das compotas e doce caseiros. Pegou num livro da Maria de Lurdes Modesto, com mais de 25 anos , perdido lá no sótão, e lá seguiu o ritual de partir a abóbora com as mãos, tirar a tripa, as pevides, lavar com muitas águas e finalmente pôr a cozer e muito importante; usar açúcar light, para expiar as fraquezas do corpo e do espírito.
Para andarilhos como nós, citadinos ou urbanos, cada acção destas é uma surpresa.Este lugar vai transformando as nossas vidas a pouco e pouco. Parabéns Margarida.


4 comentários:

  1. Muito bem!
    Parabens à Margarida e bom proveito para o doce.
    bj eugenia

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  2. Parabens, está com muito bom aspeto.

    Cumprimentos

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  3. doce de moganga como se diz na minha terra. ou boganga
    kis :)

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  4. Só é necessário tirar muito bem aquela tripa amarela, porque se cozer fica um cheiro a "sardinha" intragável no ar.

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