quarta-feira, 10 de junho de 2009

Dia de trabalhador...


Desde que adquirimos a Quinta, que a vontade de começar andava como os interruptores, ora para cima, ora para baixo. Talvez porque os quase 3 hectares de terreno em estado semi selvagem nos deixassem um pouco irrequietos com uma sensação de frustração.
Conseguiriamos vencer a batalha?

As férias da Flor e do Zé até às Ilhas, vieram dar-nos outro alento. Já tinhamos decidido começar, já tinhamos inclusivé feito algumas intervenções pontuais, mas nada como nos últimos dias.

Com a experiência deles, fizemos uma poda cirúrgica aos citrinos, abandonados e cortados à má fé pelo cepo, segundo o que sabemos por um antigo caseiro despeitado.
A Natureza defendeu-se e deu-lhes de novo tenros ramos que brotaram anárquicamente ao longo destes anos. Fizemos a poda, deixando 2 ou 3 rebentos, nalguns casos, para os podermos enxertar lá para Janeiro, noutros libertando as árvores de "ladrões" e dando-lhes a possibilidade de a seiva chegar com mais força ao que interessa.

Debaixo de uma neblina intensa que tem atacado as Ilhas nestes últimos dias, com uma humidade de 96%, lá andamos pela quinta tentando dar dignidade a um local que outrora terá sido um belo Pomar. Ainda houve tempo para recolher folhas e galhos junto aos muros e depositar tudo no local onde nos próximos dias iremos construir a estação de compostagem. Outros foram para junto do forno para amanhã cozer pão de milho.

De modo que o dia passou célere e do feriado pouco restou. Afinal o dia de Portugal, foi mais um Dia de trabalhador. Diga-se porém, muito mais útil.

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