Nome comum: Coelho-bravo
Nome científico: Oryctolagus cuniculus
Peso: 1,2 a 2 Kg
Comprimento: 35 a 50 cm
Nome científico: Oryctolagus cuniculus
Peso: 1,2 a 2 Kg
Comprimento: 35 a 50 cm
O pêlo é de uma cor pardo acinzentada terrosa, mais escura na cabeça do que no dorso, à excepção do ventre e da parte externa das coxas que são brancos. As orelhas, medindo entre 6,5 a 7,5 cm, são acinzentadas na metade posterior (da mesma cor que o resto do corpo na parte anterior) e os pêlos do bordo anterior são esbranquiçados. À volta dos olhos apresentam um círculo claro mal definido. Os bigodes são castanhos e pouco compridos. A cauda é cinzento acastanhada na parte de cima e branca por baixo, formando um pequeno tufo (com 4 a 6 cm). As patas posteriores são alongadas (podem ter 8 a 9 cm) de cor parda acinzentadas claras, apresentando uma risca branca larga. As unhas são grandes e afiadas, constituindo uma ferramenta imprescindível para a escavação de tocas e para ajudar à rápida fuga.
Este é o perfil do inimigo numero um deste Lugar.
São estes malandros que nos vão dizimando tudo o que podem e a todo o momento.
Introduzidos nos Açores e na Madeira pelos descobridores, chegaram ao ponto de serem uma praga difícil de controlar. Apenas no ínicio dos anos 90 tiveram uma grande quebra na sua população devido à febre hemorrágica viral.
Actualmente, lutamos contra estes pestinhas, no Lugar nunca pensei, através de acções profiláticas para o afastamento desta espécie dos terrenos cultivados, quer com duplas barreiras de rede, enterradas na terra até 25 cm de forma a que não a ultrapassem, quer com sons activos durante alguns minutos de forma a que se afastem para mais longe.
Tocas como a que mostramos na foto podem ter até 5 metros de profundidade e 60 habitantes.
Por imposição da Margarida, os exemplares capturados vivos no meio das redes, são devolvidos à natureza, se bem que no fundo da propriedade. O nosso ajudante de campo sempre que vê este ritual de libertação, abana a cabeça em total desacordo.
A verdade é que mesmo com o prejuizo que nos provocam, ficamos contentes com aquela fuga. A margarida costuma-lhes segredar ao ouvido: - Nunca mais voltes aqui...foge. E eles fogem caminho abaixo até ao muro que separa este Lugar da liberdade.
Então nos Açores não há epoca de caça?
ResponderEliminarLá na minha terra há uma zona que parece que também há muitos mas felizmente no meu quintal ainda não apareceram.
Eu concordo com o seu ajudante, punha-os no tacho que era uma maravilha ecologica e uma refeição...mhmhm!!.. cala-te boca que aínda me prendem.
comprimentos eugenia